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Blog voltado a Cultura, Inovação e o Empreendedorismo onde o repórter, Eloy Figueiredo deixará o leitor antenado com o momento e as tendências.

Egito inaugura o Grande Museu Egípcio, dedicado aos Faraós

Novo monumento abriga tesouro de Tutancâmon e mais de 100 mil relíquias da civilização faraônica

À sombra das majestosas pirâmides de Gizé, o Egito viveu neste sábado um momento histórico: a inauguração oficial do Grande Museu Egípcio (GEM), considerado o maior complexo arqueológico e museológico do planeta dedicado à civilização dos faraós. A cerimônia, presidida pelo presidente Abdel Fatah Al Sisi, foi marcada por um espetáculo de luzes, música e projeções que celebraram os mais de 5 mil anos de história do país.

Um projeto de décadas e de alcance global

Idealizado nos anos 1990, o museu é resultado de mais de duas décadas de construção e planejamento, com investimento superior a US$ 1 bilhão. A estrutura monumental se estende por quase 500 mil metros quadrados e está estrategicamente localizada a apenas 2 quilômetros das pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, criando uma conexão simbólica entre o passado e o presente.

O projeto contou com apoio financeiro internacional, incluindo o governo do Japão e instituições culturais globais, e envolveu engenheiros, arquitetos e arqueólogos do mundo todo. Sua arquitetura combina elementos modernos e tradicionais, com fachadas de pedra que remetem à grandiosidade dos templos do Antigo Egito e amplos espaços internos projetados para receber milhões de visitantes por ano.

Foto: Belal Farouk Bahgat Ghoneimadasda

Tesouro de Tutancâmon e acervo impressionante

Entre as principais atrações está o tesouro completo de Tutancâmon, exposto pela primeira vez de forma integral. São mais de 5.000 artefatos, incluindo a famosa máscara mortuária de ouro maciço, joias, mobiliários e objetos rituais encontrados na tumba do jovem faraó, descoberta em 1922 por Howard Carter.

O acervo total do museu reúne mais de 100 mil peças, muitas delas restauradas especialmente para a inauguração. Estão expostos desde artefatos da vida cotidiana até colossos monumentais, como a estátua de Ramsés II, que recepciona os visitantes logo na entrada principal.

Foto: Belal Farouk Bahgat Ghoneimasdasd

Tecnologia e preservação do legado

O Grande Museu Egípcio também é um centro de pesquisa e conservação. Possui um dos maiores laboratórios de restauração do mundo, equipado com tecnologia de ponta para a preservação de papiros, múmias, tecidos e materiais orgânicos milenares. O espaço abriga ainda áreas interativas, cinemas imersivos, jardins temáticos e espaços educativos voltados a estudantes e pesquisadores.

Turismo e identidade nacional

A inauguração do GEM é vista como um marco para o turismo egípcio, um dos pilares da economia nacional. O governo estima que o novo complexo atrairá mais de 5 milhões de visitantes por ano, consolidando o Egito como destino cultural e científico de referência mundial.

“Este museu não é apenas uma vitrine de artefatos antigos; é um testemunho vivo da nossa identidade e da contribuição do Egito para a civilização humana”, afirmou o presidente Al Sisi durante o evento.

Foto: Belal Farouk Bahgat Ghoneimasdasd

Com o brilho das pirâmides ao fundo e o céu do deserto iluminado por drones que desenhavam figuras dos deuses egípcios, o país celebra, com o Grande Museu Egípcio, não apenas um feito arquitetônico, mas um elo entre a glória dos faraós e o futuro da preservação histórica.

Foto: Belal Farouk Bahgat GhoneimEgito inaugura o Grande Museu Egípcio, dedicado aos faraós
Egito inaugura o Grande Museu Egípcio, dedicado aos faraós

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