Brasil acelera no 5G e surpreende: meta de 2027 vira conquista antecipada — por incrível que pareça
Cobertura já passa de 2 mil cidades e mostra que, às vezes, até a tecnologia corre mais rápido que o planejamento.
RedaçãoA expansão do 5G no Brasil resolveu adotar um espírito competitivo e passou a correr mais rápido que as próprias metas oficiais. Segundo a Anatel, nada menos que 64,94% da população brasileira já recebe o sinal da quinta geração da rede móvel — isso em 2.019 municípios, espalhados por esse país nada pequeno que chamamos de lar. Tudo isso enquanto a meta para 2027 era atingir “apenas” 57,67%. Pois é, meta cumprida com três anos de antecedência. Não acontece todo dia.
O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, comemorou o feito como quem sabe que pode tirar uma onda: afinal, não é sempre que uma política pública funciona melhor que o previsto. Segundo ele, o avanço é reflexo de planejamento, responsabilidade e do fato de que as empresas finalmente perceberam que o Brasil é um ótimo lugar para investir — algo que o brasileiro já dizia faz tempo, mas ninguém acreditava muito.
A Anatel, parceira nessa corrida tecnológica, também celebrou o desempenho acima da média. A consultoria internacional Opensignal colocou três operadoras brasileiras entre as melhores do mundo em velocidade de download no 5G. O presidente da agência, Carlos Baigorri, ainda fez questão de frisar que o país adotou a nova tecnologia do jeito certo: rápido, amplo e com um toque de eficiência que, surpreendentemente, fez até o mundo prestar atenção.
Com isso, o Brasil se consolida entre os países que implementaram o 5G mais rápido e de forma mais eficiente. Desde o leilão histórico de 2021 e o início da operação em 2022, a nova tecnologia não só melhora a vida de quem só queria internet melhor para ver vídeos, mas também impulsiona setores estratégicos como saúde, educação, indústria, agronegócio e cidades inteligentes.
No fim das contas, o recado é claro: o 5G chegou, está crescendo mais que o esperado e, se continuar nesse ritmo, talvez seja a primeira tecnologia a atravessar o Brasil inteiro sem atrasar.