Operação Porteira Fechada: quando a lei trabalha e a teimosia insiste em pastar solta
Mais um capítulo da saga “meu animal, minhas regras — até a polícia chegar”
RedaçãoA Polícia no litoral do Piauí amanheceu ocupada nesta sexta-feira (21) — não com grandes quadrilhas ou crimes sofisticados, mas com o velho e sempre surpreendente hábito de alguns proprietários de deixar seus animais desfilarem pelas rodovias como se fossem turistas apreciando o sol de Luís Correia.
Resultado? Seis pessoas detidas e mais de 20 animais recolhidos na nova etapa da Operação Porteira Fechada. Porque, ao que tudo indica, a ilegalidade por lá anda tão relaxada que até vaca e cavalo se sentem à vontade para circular onde bem entendem.
A SSP-PI reforçou que o objetivo da operação é simples: evitar que motoristas e motociclistas se deparem, de repente, com um “pedestre” de quatro patas cruzando a pista — situação que, diferentemente das fake news, realmente oferece risco de morte.
E para completar a novela, o diretor de Operações de Trânsito, Fernando Aragão, lembrou que alguns criadores já autuados continuam repetindo a proeza. É quase como se acreditassem que a lei fosse opcional — até a guarnição aparecer lembrando que não é.
A operação reuniu a DPMA, o Comando de Trânsito da PM, a Delegacia de Luís Correia e a PRF — um verdadeiro mutirão para garantir que a sociedade possa dirigir sem precisar desviar de bois, jumentos e da criatividade ilegal de seus donos.
No fim das contas, mais uma vitória da segurança pública e mais uma derrota para quem acha normal transformar rodovia em pasto. Operação Porteira Fechada segue, firme e forte — porque se depender de alguns, a porteira nunca fecha mesmo.