MPPI investiga associação de moradores em Teresina por supostas irregularidades
Promotoria reitera pedido de documentos após ausência de resposta da Associação da Cerâmica CilO Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) instaurou um Procedimento Administrativo para apurar possíveis irregularidades na gestão da Associação de Moradores da Cerâmica Cil (ANCIL), localizada em Teresina. A ação foi determinada pela 25ª Promotoria de Justiça da capital, após a entidade não responder a um ofício anterior solicitando informações e documentos sobre seu funcionamento e administração.
A investigação teve início a partir de uma manifestação encaminhada à Ouvidoria do MPPI, que relatava indícios de irregularidades na condução da associação. O caso, inicialmente registrado como notícia de fato, foi convertido em investigação formal diante da ausência de retorno da entidade e da necessidade de aprofundamento das apurações.
O promotor de Justiça José Reinaldo Leão Coelho, responsável pelo caso, determinou a reiteração do pedido de documentos e o prosseguimento das diligências. O objetivo é verificar se a ANCIL cumpre com suas obrigações legais, estatutárias e administrativas — especialmente quanto à transparência e à prestação de contas de sua gestão.
O procedimento tramita sob o número SIMP 001947-426/2025, e, conforme o Ministério Público, novas medidas poderão ser adotadas, inclusive de caráter judicial, caso sejam confirmadas irregularidades na administração da associação.
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