Igreja tem novo papa; fumaça branca sai da chaminé
Fiéis que lotam praça São Pedro comemoram sinal de que cardeais chegaram a consensoA Igreja Católica já tem um novo papa. Passados 16 dias da morte de Francisco, a fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 13h08 (18h08 em Roma) desta quinta-feira (8). Imediatamente, os fiéis que lotam a praça São Pedro comemoraram, pois o sinal indica que os 133 cardeais reunidos para o conclave chegaram a um consenso mínimo de dois terços dos votos, e o escolhido aceitou ser o pontífice. Agora, o nome do novo chefe da Igreja será anunciado ao mundo em breve, dentro de uma hora, aproximadamente.

Se confirmado que a fumaça branca saiu na quarta votação, o roteiro será igual ao de 2005. Joseph Ratzinger se tornou Bento 16 às 12h50 (17h50) do dia 19 de abril. Já Jorge Mario Bergoglio passou a ser Francisco na quinta sessão de voto, às 15h06 (19h06 em Roma, que à época estava com 4 horas a mais de fuso) de 13 de março de 2013.
De 1903 para cá, só Pio 12, em 1939, foi escolhido no segundo dia pela manhã, na terceira sessão de votos.
Após a fumaça, o cardeal eleito é levado para a chamada Sala das Lágrimas, um cômodo onde provará as vestes papais para ajustá-las a seu corpo. Concluído o processo de vesti-lo, a expectativa agora é pelo "Habemus Papam", a tradicional frase que anuncia a chegada do novo pontífice. O anúncio cabe ao cardeal protodiácono, o decano entre os cardeais diáconos —uma das três divisões de cardeais, cuja função é auxiliar o papa em suas atribuições. Hoje, o protodiácono é o francês Dominique Mamberti, 73. Será ele quem falará, em latim, "Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papam" (Anuncio-vos uma grande alegria. Temos papa).
Na sequência, Mamberti dirá "Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum", ou seja, "eminentíssimo e reverendíssimo Senhor, dom", e falará o o nome do cardeal escolhido. Depois, virá a frase "Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem" (Cardeal da Santa Romana Igreja), e o francês dirá o sobrenome do cardeal eleito. Por fim, a última frase em latim, Qui sibi nomen imposuit (Que se impôs o nome), e revelará aos fiéis como será chamado o 267º pontífice.
Se confirmado que a fumaça branca saiu na quarta votação, o roteiro será igual ao de 2005. Joseph Ratzinger se tornou Bento 16 às 12h50 (17h50) do dia 19 de abril. Já Jorge Mario Bergoglio passou a ser Francisco na quinta sessão de voto, às 15h06 (19h06 em Roma, que à época estava com 4 horas a mais de fuso) de 13 de março de 2013.
De 1903 para cá, só Pio 12, em 1939, foi escolhido no segundo dia pela manhã, na terceira sessão de votos.
Após a fumaça, o cardeal eleito é levado para a chamada Sala das Lágrimas, um cômodo onde provará as vestes papais para ajustá-las a seu corpo. Concluído o processo de vesti-lo, a expectativa agora é pelo "Habemus Papam", a tradicional frase que anuncia a chegada do novo pontífice. O anúncio cabe ao cardeal protodiácono, o decano entre os cardeais diáconos —uma das três divisões de cardeais, cuja função é auxiliar o papa em suas atribuições. Hoje, o protodiácono é o francês Dominique Mamberti, 73. Será ele quem falará, em latim, "Annuntio vobis gaudium magnum. Habemus Papam" (Anuncio-vos uma grande alegria. Temos papa).
Na sequência, Mamberti dirá "Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum", ou seja, "eminentíssimo e reverendíssimo Senhor, dom", e falará o o nome do cardeal escolhido. Depois, virá a frase "Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem" (Cardeal da Santa Romana Igreja), e o francês dirá o sobrenome do cardeal eleito. Por fim, a última frase em latim, Qui sibi nomen imposuit (Que se impôs o nome), e revelará aos fiéis como será chamado o 267º pontífice.
O modelo foi evoluindo desde então, mas só no século 20 a eleição do papa ficou livre de interferências de fora da Igreja Católica. Desde o século 17 até o papado de Pio 10, encerrado em 1914, os reis católicos da Europa tinham direito de veto na escolha do pontífice. Em 1903, o instrumento foi usado pela última vez, quando a Áustria barrou o nome do cardeal Mariano Rampolla. Na Antiguidade, há evidências de que os pontífices nomeavam seus sucessores nas primeiras eleições papais.
Dos cardeais que participaram deste conclave, sete são brasileiros. Por ordem de idade, Paulo Cezar Costa, 57; Jaime Spengler, 64; Sérgio da Rocha, 65; Leonardo Steiner, 74; Orani Tempesta, 74; e João Braz de Aviz, 78. O oitavo cardeal do Brasil, dom Raymundo Damasceno Assis, 88, não pôde votar por ter mais de 80 anos.