União dos Poderes reforça compromisso nacional contra a violência à mulher
Lula convoca diálogo institucional para enfrentar feminicídio e proteger vidasO enfrentamento à violência contra a mulher exige ação conjunta, responsabilidade institucional e compromisso permanente. Com esse entendimento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou, nesta terça-feira (16), uma reunião com representantes dos três Poderes para tratar do combate ao feminicídio e a todas as formas de violência contra mulheres no Brasil.
O encontro reuniu ministros de Estado e integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), entre eles o presidente da Corte, Edson Fachin, e a ministra Cármen Lúcia, além de titulares de pastas estratégicas como Justiça, Direitos Humanos, Mulheres, Igualdade Racial e Educação. A iniciativa reforça a compreensão de que a violência de gênero não é um problema isolado, mas um desafio estrutural que demanda integração entre Executivo, Legislativo e Judiciário.
Durante a reunião, realizada a portas fechadas, o presidente destacou a necessidade de transformar o debate em um pacto nacional. “É preciso criar um movimento que se transforme em um compromisso contra o feminicídio, contra a violência contra a mulher, contra o estupro e contra todos esses crimes bárbaros que não podemos naturalizar”, afirmou Lula.
O presidente também ressaltou que os chefes do Legislativo foram convidados, mas não puderam comparecer devido a sessões no Congresso Nacional. Ainda assim, reforçou a disposição de envolver Câmara e Senado na construção de soluções conjuntas. “Quero juntar os Poderes brasileiros para assumirmos juntos essa tarefa”, destacou.
Embora o encontro não tenha resultado em anúncios imediatos, a reunião cumpre um papel fundamental: colocar o tema no centro da agenda institucional, estimular a cooperação entre os Poderes e consolidar o entendimento de que prevenir a violência exige políticas públicas integradas, educação, proteção às vítimas, responsabilização dos agressores e fortalecimento da rede de apoio.
A convocação do diálogo foi anunciada anteriormente pelo presidente durante a 14ª Conferência de Assistência Social e reflete a prioridade crescente dada ao tema nas falas públicas do governo. O movimento aponta para a construção de ações mais amplas e estruturadas, com foco na proteção da vida, na promoção de direitos e no enfrentamento firme de toda e qualquer forma de violência contra as mulheres.
Fonte: Revista40graus, Planalto, STF, mídias e colaboradores
