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Dono da Ultrafarma é preso em operação contra esquema bilionário de propinas

Ação do MP-SP apura fraude em créditos tributários de ICMS
Redação
Foto: Reprodução | JOSÉ PATRÍCIO/ESTADÃO CONTEÚDOSidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma
Sidney Oliveira, dono da rede Ultrafarma

O dono da rede de farmácias Ultrafarma, Sidney Oliveira, foi preso temporariamente nesta terça-feira (12) durante operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP).

A operação, conhecida como “Operação Ícaro”, foi deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec) do MP-SP e contou com o apoio da Polícia Militar.

A ação visa desarticular um suposto esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda.

Além de Sidney Oliveira, foram presos: Artur Gomes da Silva Neto, Marcelo de Almeida Gouveia, Mario Otávio Gomes, Celso Éder Gonzaga de Araújo, Tatiane da Conceição Lopes.

Como funcionava o esquema?

De acordo com a investigação, Artur Gomes, auditor fiscal estadual, era o “cérebro” do esquema de fraudes em créditos tributários que arrecadou, aproximadamente, R$ 1 bilhão em propinas desde 2021 - ano de início do esquema.

O auditor coletava documentações da Fast Shop e da Ultrafarma e pedia o ressarcimento de créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Daí, Arthur Gomes facilitava o processo de ressarcimento por meio de propinas e aprovava pedidos que não seriam revisados internamente.

Para concluir a operação, o Gedec se utilizou de trabalho investigativo com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça.

Fonte: Reprodução | G1 | BBC

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