Revista 40 Graus

Notícias

Blogs

Outros Canais

Fantasia de bom trabalhador não blindou foragido: justiça chega primeiro

Crime atravessa fronteiras; polícia mostra que quem foge não escapa da lei
Redação

A tentativa de levar uma vida discreta, com crachá e turno cumprido, não foi suficiente para apagar um crime brutal. A Diretoria de Operações Policiais (DEOP) prendeu, na manhã desta terça-feira (16), em Teresina, Renan Moraes, de 38 anos, suspeito de assassinar a ex-esposa, a professora Taciana Maria da Conceição, de 32 anos, na frente da filha de 8 anos, em Guarulhos (SP).

Foto: SSP-PIRenan Moraes
Renan Moraes

O roteiro é conhecido — e falho. Depois do feminicídio cometido em novembro, Renan deixou São Paulo e se refugiou no Piauí, onde tentava se misturar à rotina como se o passado pudesse ser arquivado junto com a carteira de trabalho. A polícia, porém, não compra disfarces. O foragido foi localizado e preso enquanto trabalhava em um posto de combustíveis na Avenida Duque de Caxias, zona Norte da capital.

Foto: ReproduçãoDelegado Tales Gomes
Delegado Tales Gomes

Segundo o delegado Tales Gomes, o crime ocorreu quando Taciana, já separada e sem intenção de retomar o relacionamento, permitiu a entrada do ex-companheiro para conversar. Ele colocou a filha para dormir e, durante a conversa, efetuou quatro disparos de pistola. A professora morreu no local. A menina correu para fora, gritando por socorro.

Foto: Redes SociaisTaciana Maria da Conceição
Taciana Maria da Conceição

Na véspera do crime, o suspeito havia exibido nas redes sociais fotos em um show, consumindo bebidas alcoólicas. Horas depois, transformou a noite em tragédia — e a fuga em ilusão. Mesmo contando com parentes em Teresina, a rede não foi suficiente para esconder o óbvio: crimes graves não prescrevem na memória da justiça.

Encaminhado ao sistema prisional, Renan ficará à disposição do Judiciário. O caso reforça o recado que insiste em se provar verdadeiro: o crime não compensa, e as mãos da polícia e da justiça alcançam até quem tenta se camuflar na normalidade.

Fonte: Revista40graus, DEOP e colaboradores

Comente