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Juíza mantém prisão de acusado de matar idoso com golpes de picareta em Teresina

A prisão ocorreu quatro dias depois do crime
Redação

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, manteve a prisão preventiva de Gilmar Carvalho Rocha, réu por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver do idoso Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos. A vítima foi morta com golpes de picareta dentro de casa, no bairro Promorar, zona Sul de Teresina, no dia 10 de março. A decisão foi assinada nessa terça-feira (1º).

Foto: Redes SociaisGilmar Carvalho Rocha e o idoso, Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos
Gilmar Carvalho Rocha e o idoso, Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos

A magistrada considerou que a manutenção da prisão do réu é necessária para garantir a ordem pública, levando em consideração a gravidade dos fatos e a periculosidade que Gilmar Carvalho representa ao meio social.

“A prisão do acusado foi decretada porque considerado que a sua liberdade representa perigo para a manutenção da ordem pública, perigo este, não avaliado de forma genérica, mas sim, com base em elementos concretos constantes dos autos, como o modus operandi empregado no cometimento da conduta descrita na denúncia. A gravidade concreta da conduta evidenciada pelo modus operandi, em tese, empregado no cometimento do delito, evidencia a periculosidade do acusado ao meio social e a necessidade de medida capaz de assegurar a ordem pública, tendo em vista que o acusado desferiu golpes com uma “picareta” na vítima, que culminaram com a sua morte”, argumentou a juíza Maria Zilnar.

Gilmar Carvalho Rocha tornou-se réu no dia 14 de abril. Ele está preso na Penitenciária José de Ribamar Leite, em Teresina. A prisão ocorreu quatro dias depois do crime, em 14 de março.

Relembre o crime da picareta

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Piauí, o idoso Raimundo Nonato foi assassinado por Gilmar Carvalho com golpes de picareta e ficou com o rosto completamente desfigurado, no dia 10 de março, dentro de casa, no bairro Promorar, zona Sul de Teresina.

Após o assassinato, Gilmar fez uma série de registros em vídeos mostrando o corpo da vítima e confessando a autoria do crime. Depois, encaminhou mensagens de áudio para uma vizinha pedindo que ela entrasse em contato com a ex-esposa dele e dissesse que ele fez algo grave.

Em seguida, ele trancou a residência, jogou a chave fora e fugiu para a zona rural do município de Miguel Alves. No dia seguinte, telefonou para a mãe dele e confessou o crime.

Conforme a investigação do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Gilmar teria um relacionamento amoroso e estava morando com a vítima porque havia sido preso por descumprimento de medida protetiva contra a ex-esposa e, posteriormente, foi solto no mês de janeiro. A família recusou acolhimento ao homem. Então, o idoso Raimundo Nonato cedeu moradia para Gilmar, porque já se conheciam há anos.

Ainda segundo o DHPP, Gilmar exercia abuso emocional e financeiro sobre a vítima.

Foto: ReproduçãoArma do crime utilizada para matar Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos
Arma do crime utilizada para matar Raimundo Nonato da Silva, de 69 anos

Fonte: Revista40graus e colaboradores

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