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Polícia prende mais de 60 pessoas e apreende R$ 778 mil em megaoperação no Piauí

Operação segue durante todo o dia de hoje
Redação

A Polícia Civil do Piauí realiza, na manhã desta quinta-feira (2), a Operação Cerco Fechado, em Teresina e em municípios do interior. A ação mobilizou diversas unidades policiais com o objetivo de reduzir os índices de criminalidade no estado, desarticulando grupos criminosos e prendendo pessoas envolvidas em diferentes crimes.

Foto: SSP-PIOperação Cerco Fechado
Operação Cerco Fechado

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o balanço parcial aponta para o cumprimento de 60 mandados judiciais e a prisão de 63 pessoas. Os crimes investigados incluem furtos, roubos, tráfico de drogas, estupro, violência doméstica e homicídios.

A operação também resultou na apreensão de nove veículos e de mais de R$ 778 mil em dinheiro e bens. Armas de fogo e celulares foram recolhidos durante as diligências. 

A ação conta com a participação de mais de 500 policiais civis de todo o estado e o apoio operacional da Polícia Militar do Piauí e Secretaria de Justiça. 

Draco mira em adolescentes envolvidos em crimes graves 

Foto: SSP-PIOperação Cerco Fechado
Operação Cerco Fechado

No âmbito da operação, o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) cumpriu 30 mandados judiciais, sendo  15 mandatos de busca e apreensão, no bairro Parque Universitário, na zona Leste da capital. Os alvos são integrantes de uma célula ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Até o momento, nove suspeitos foram presos.

Segundo o Draco, entre os investigados estão adolescentes de 15 a 17 anos com histórico de participação em delitos graves. As investigações apontaram que o grupo realizava invasões a residências, mantendo vítimas reféns para roubar bens, principalmente carros e motocicletas. Também foi constatado o envolvimento em homicídios registrados na zona Leste de Teresina.

Outro aspecto considerado grave pela polícia foi a relação direta entre adultos e adolescentes na prática criminosa. Parte dos investigados acumula mais de 10 passagens, tanto no sistema socioeducativo quanto no sistema prisional, demonstrando um percurso contínuo no crime. Os investigadores ainda identificaram que os suspeitos utilizavam bailes de reggae para fortalecer vínculos, ostentar armas e gravar vídeos de apologia ao crime.

"Além do cumprimento dos mandados de busca e prisão, conseguimos apreender armas de fogo e entorpecentes. Dentre os indivíduos contra os quais foram cumpridos mandados de prisão, alguns também foram autuados em flagrante delito. Observamos uma nova modalidade de atuação das facções criminosas, que vêm utilizando a comunicação, por meio das redes sociais, para disseminar a cultura e a ideologia do crime, promovendo apologia. Em muitas situações, há o aliciamento e a cooptação de jovens, que são trazidos para dentro da estrutura piramidal das facções criminosas, sendo usados como ferramentas para tentar transmitir a mensagem de que o crime compensa", informou o delegado Charles Pessoa, do Draco.

A operação teve apoio de diferentes forças de segurança, entre elas o Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Força Tática, além das inteligências da Polícia Civil e da Secretaria de Segurança Pública.

Fonte: Revista40graus e colaboradores

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