Chico Lucas diz não descartar possibilidade de ser vice de Rafael Fonteles em 2026
“Conversei com o governador e ele pediu para não excluir essa possibilidade", afirmou o secretárioO secretário de Segurança Pública do Piauí, Chico Lucas, não descarta disputar as eleições de 2026 para um cargo no Executivo estadual como vice do atual governador do estado. Segundo ele, a decisão de manter essa possibilidade em aberto veio a pedido do governador Rafael Fonteles (PT), fortalecendo especulações sobre uma possível composição na chapa governista.
“Conversei com o governador e ele pediu para não excluir essa possibilidade. Eu sou uma pessoa firme nas minhas decisões. Quando fui presidente da OAB-PI, disse que não iria para a reeleição e cumpri minha palavra. Hoje, não participo mais do sistema da Ordem, só compareço a eventos pontuais”, declarou Chico Lucas, em entrevista a um meio de comunicação local.
Se por um lado o secretário não descarta uma candidatura ao Executivo, por outro, ele já definiu que não concorrerá a cargos legislativos. “Nosso compromisso com Rafael Fonteles foi de não disputar uma vaga no Legislativo. Ou seja, não serei candidato a deputado estadual, federal ou senador. No Executivo, ainda não sei, mas para o Legislativo, com certeza, estou fora”, afirmou.

Chapa governista e incertezas sobre Themístocles Filho
O atual vice-governador, Themístocles Filho (MDB), ainda não tem sua presença garantida na chapa governista para 2026. Nos bastidores, analistas avaliam que o PT pode optar por uma composição “puro sangue”, com candidatos do próprio partido, o que abriria espaço para Chico Lucas integrar a chapa majoritária.
Petista raíz
Diante de críticas sobre sua relação com o PT, o secretário fez questão de reforçar sua identidade política. “Sou petista histórico. Alguns brincam com essa história de ‘Rafa Boy’, mas a verdade é que já era petista antes disso”, comentou, em tom descontraído.
Cenário indefinido
Com o cenário político ainda incerto, a posição de Chico Lucas pode ganhar força nos próximos meses, à medida que o grupo governista 'desenha' sua estratégia para as eleições de 2026.