Piauí derrete 1.566 “souvenirs” do crime e mostra que arma não é troféu
Judiciário e Segurança dão destino VIP às armas: forno quente e paz fria para os criminososO Governo do Piauí resolveu dar um presente nada amigável para o crime organizado nesta segunda-feira (8): 1.566 armas de fogo vão virar lembrança distante — de preferência, irreconhecível. A destruição acontece às 8h, no 25º Batalhão de Caçadores, onde cada pistola, rifle e espingarda vai entender que seu tempo de estrelato acabou.
O arsenal é fruto de operações policiais que não deram muito certo… para quem achava que arma apreendida ficaria pegando poeira e esperando a aposentadoria. Depois de passar pela perícia do Tribunal de Justiça do Piauí, todo o material foi liberado, garantindo que ninguém tenha a “brilhante” ideia de devolver essas ferramentas da criminalidade ao mercado.
A ação prova que o Estado não está apenas colecionando armas como se fossem peças de museu: o objetivo é simples — menos ferro bélico circulando e mais tranquilidade nas ruas. Segurança Pública, Judiciário e instituições parceiras estarão presentes para garantir que o processo seja firme, transparente e — por que não? — pedagógico.
Segundo o secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, a destruição simboliza o compromisso com a paz e a responsabilidade institucional. Ou, em outras palavras: enquanto o crime sonha com munição, o Estado sonha com sociedade segura — e acorda mais cedo para isso.
No fim do dia, a lógica é clara: criminosos perdem o brinquedo, e o cidadão ganha o direito de passear sem ver o medo armado até os dentes. Uma troca justa.
Fonte: Revista40graus, SSp-PI e colaboradores
