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Semarh flagra desmatamento ilegal

Fiscalização encontra mata derrubada e silêncio dos responsáveis às margens do Itararé
Redação

A Semarh fez nesta quarta-feira (3) aquilo que alguns “empreendedores de motosserra” acreditavam que nunca aconteceria: fiscalizar. Após denúncia anônima enviada pelo Ministério Público, a equipe técnica foi ao Recanto das Palmeiras, em Teresina, e encontrou o que parece ser uma obra de arte negativa à beira do riacho Itararé — mata nativa transformada em terreno “limpo”, como se desmatamento fosse paisagismo.

Foto: SemarhSemarh flagra desmatamento ilegal
Semarh flagra desmatamento ilegal

No local, nenhum responsável. Apenas árvores derrubadas e o típico rastro de quem acredita que natureza não fala — e que, portanto, não denuncia. Na margem esquerda do riacho, trechos totalmente desmatados; na direita, sinais de queima parcial e supressão de vegetação nativa. Entre as espécies levadas abaixo: babaçu, ipê, angico-branco, tucã, jatobá e imbaúba — uma lista de riquezas naturais tratadas como obstáculos de obra.

Foto: SemarhSemarh flagra desmatamento ilegal
Semarh flagra desmatamento ilegal

Segundo a equipe de fiscalização, a situação pode caracterizar desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP), ausência de licença ambiental e até informações falsas em sistemas oficiais. Ou seja, o “projeto sustentável” falhou em praticamente todos os requisitos da sustentabilidade, exceto na pressa em destruir.

Foto: SemarhSemarh flagra desmatamento ilegal
Semarh flagra desmatamento ilegal

Os dados coletados vão para um relatório técnico que embasará as medidas administrativas e legais — porque, ao contrário das árvores derrubadas, o processo vai crescer. A Semarh lembra que qualquer intervenção na vegetação precisa de licença ambiental, não de justificativa improvisada.

Foto: SemarhSemarh flagra desmatamento ilegal
Semarh flagra desmatamento ilegal

A secretaria também reforça que denúncias anônimas são essenciais para proteger o patrimônio natural do Piauí. Enquanto alguns tentam apagar florestas em silêncio, a sociedade mostra que tem voz — e que a natureza tem quem a defenda.

Fonte: Revista40graus, Semarh e colaboradores

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