Eliminatórias da Copa do Mundo 2026. Brasil encara o Equador em Guayaquil.
Ancelotti estreia para dar nova cara ao time com velhos conhecidos.

É difícil encontrar um fã de futebol que não esteja ansioso para ver o Brasil enfrentando o Equador, às 20h, hoje (5). Isso porque a partida em Guayaquil pelas Eliminatórias da Copa marca a estreia do técnico Carlo Ancelotti, um dos mais vitoriosos da história, como novo comandante da seleção pentacampeã.
O que aconteceu
Faltando um ano para o Mundial, o sonho do hexa inicia com o treinador italiano tentando dar uma cara nova a um time com velhos conhecidos dos torcedores.
Aos 65 anos, Ancelotti está diante de um dos desafios mais importantes de sua carreira. O italiano é visto como a bala de prata para um ciclo de Copa turbulento, com quatro treinadores - dois deles interinos -, e a esperança do retorno do País ao lugar mais alto do futebol mundial. Para isso, o técnico se rodeou de atletas 'cascudos' em sua primeira convocação
A tendência é de que Ancelotti leve a campo contra o Equador um time com dois jogadores que não vinham atuando na seleção. Trata-se do volante Casemiro, de 33 anos, exceção na péssima temporada do Manchester United e homem de confiança do italiano nos tempos de Real Madrid, e o atacante Richarlison, 28 anos, recém-campeão da Liga Europa pelo Tottenham e destaque sob o comando do treinador na época em que trabalharam no Everton.
Quem também deve aparecer entre os 11 iniciais é o lateral-esquerdo Alex Sandro, de 34 anos. O jogador deixou a Europa e se transferiu para o Flamengo no meio do ano passado. A carência de atletas na posição e a vasta experiência na Europa lhe garantiram a vaga. A situação se aplica a Danilo, 33, que continuou sendo convocado apesar da bronca dos torcedores e, agora, briga com o novato Alexsandro por espaço na zaga.
Um dos acertos de Dorival, após muita tentativa e erro, a dupla formada por Bruno Guimarães e Gerson deve fazer companhia a Casemiro no meio. A suspensão de Raphinha, somada à lesão do ausente Rodrygo, deve abrir espaço para Estêvão aparecer na ponta-direita.
O Brasil deve ir a campo com Alisson; Vanderson, Marquinhos, Alexsandro (Danilo) e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Gerson; Estêvão, Richarlison e Vini Jr.A soma de jogos pela seleção da provável equipe de Ancelotti é de 425. Se Danilo, que já jogou pelo lado esquerdo da defesa, for titular, o número sobe para 490.
Comparando a provável escalação de Ancelotti com o time que foi goleado por 4 a 1 pela Argentina, última partida da seleção, o número cai para 244. Naquela ocasião, o Brasil foi escalado por Dorival Júnior com Bento; Wesley, Marquinhos, Murillo e Guilherme Arana; André, Joelinton, Raphinha, Rodrygo e Vini Jr; Matheus Cunha. Alisson estava suspenso por concussão.
Uma das marcas do trabalho de Ancelotti é a flexibilidade para trabalhar com diferentes formações táticas, escolhendo a plataforma que mais combina com o elenco em vez de definir um esquema para depois adaptar os jogadores a um estilo. Ao longo dos últimos quatro anos, o italiano acumulou diversas maneiras de praticar futebol.
A Seleção ocupa neste momento a quarta posição na tabela de classificação das Eliminatórias, em caso de vitória hoje, ultrapassa na pontuação o próprio Equador que neste momento tem 23 pontos na tabela, e é vice líder das Eliminatórias. O Brasil enfrenta ainda nessa data Fifa, o Paraguai nesta terça-feira (10/06) em São Paulo, na Neo Química Arena, às 21;45.
Fonte: Revista 40 Graus/UOL