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Surfe: Yago Dora vence Griffin e é campeão mundial da WSL pela 1ª vez

O surfista brasileiro conquista o título com uma vitória logo na primeira bateria do Finals
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Foto: imagem de reproduçãoYago Dora festejando com a bandeira do Brasil
Yago Dora festejando com a bandeira do Brasil

Pela oitava vez em 11 anos, o título mundial da WSL ficou com um brasileiro. Aos 29 anos, Yago Dora entrou para a galeria de campeões do mundo ao superar o americano Griffin Colapinto (15.66 a 12.33) no confronto decisivo do Finals. Líder da temporada regular, o curitibano radicado em Florianópolis só precisou de uma vitória para sacramentar o título, uma vez que o seu desafiante necessitava vencer o primeiro confronto para forçar uma melhor de três.

Yago agora se junta a Gabriel Medina (2014, 2018 e 2021), Filipe Toledo (2022 e 2023), Adriano de Souza (2015) e Italo Ferreira (2019) como os brasileiros campeões da WSL. De 2014 para cá, apenas em 2016, 2017 e 2023 o título ficou com um estrangeiro - nas três oportunidades o campeão foi o havaiano John John Florence, sendo que em 2020 não houve competição devido à pandemia da Covid-19.

Foto: imagem de reproduçãoYago Dora vence a WSL pela primeira vez na carreira
Yago Dora vence a WSL pela primeira vez na carreira

- É inacreditável para mim. Senti essa energia em Fiji desde que cheguei aqui e sempre acreditei nesse título. Fico feliz em trazer mais um título para o Brasil. Agradeço a todos que me apoiaram ao longo da carreira - disse o novo campeão mundial, que comemorou a conquista ao lado dos pais e da namorada, presentes numa embarcação.

Além de Yago, quem também disputou o Finals em Cloudbreak, Fiji, foi Italo Ferreira, que parou para o mesmo Griffin na segunda rodada, terminando o ano em quarto. No feminino, Molly Picklum faturou o título ao bater Caroline Marks na final. A australiana venceu as duas últimas baterias da melhor de três, depois de ver a americana sair na frente no confronto.

Decisão emocionante

A final começou animada e com muitas ondas e maré cheia em Cloudbreak. Griffin saiu na frente com um 5.17. Yago respondeu com uma linda esquerda de 7.33. Pouco depois, o brasileiro entrou numa onda pequena de 3.50, conseguindo sua segunda nota. Só que o americano obteve um 6.33, pulando para a liderança a 20 minutos do fim.

Yago não se abateu, surfando sua melhor onda até então. A nota foi um 8.33, que o jogou para o primeiro lugar com 15.66 de somatório contra 11.50 de Griffin. Precisando de 9.33 para virar, o americano foi para o desespero, mas ficou bem longe de conseguir a onda salvadora. Melhor para Yago Dora, que fez a festa em Cloudbreak.

Fonte: GE

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