O protótipo do chamado “carro voador” desenvolvido pela Eve Air Mobility, empresa controlada pela Embraer, realizou com sucesso seu primeiro voo em Gavião Peixoto, no interior de São Paulo. O teste marca oficialmente o início da fase experimental da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) e teve impacto imediato no mercado financeiro, com valorização das ações da Embraer na Bolsa.

De acordo com as informações divulgadas, o voo inaugural validou pontos considerados críticos do projeto, como a arquitetura da aeronave, os controles de voo do tipo fly-by-wire e o sistema de propulsão integrado. O resultado confirmou a viabilidade técnica do eVTOL, considerado uma das principais apostas da indústria aeronáutica para o futuro do transporte urbano.

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Carro voador da Embraer fará voo inaugural em 2025 e marca nova era da mobilidade urbana no Brasil

A Eve já acumula cerca de 3.000 pedidos potenciais da aeronave, feitos por operadores de diversos países, o que demonstra o forte interesse do mercado global pela solução. A expectativa é que o eVTOL entre em operação comercial a partir de 2027, após a conclusão de todas as etapas de testes e a certificação pelos órgãos reguladores de aviação.

Para a Embraer, o avanço do projeto representa um passo estratégico na consolidação da empresa no segmento de mobilidade aérea urbana elétrica, considerado um dos mais promissores da próxima década. Analistas avaliam que o sucesso do primeiro voo reforça a confiança de investidores na diversificação do portfólio da fabricante brasileira, tradicionalmente reconhecida pela produção de jatos comerciais e executivos.

Especialistas do setor apontam que a adoção dos eVTOLs pode transformar a mobilidade nas grandes cidades, reduzindo o tempo de deslocamento, desafogando o trânsito terrestre e criando um novo mercado de transporte aéreo de curta distância. Além disso, o uso de propulsão elétrica coloca a tecnologia em sintonia com agendas globais de sustentabilidade e redução de emissões de carbono.

Com o início da fase de testes, a Eve e a Embraer entram em um momento decisivo do projeto, que pode posicionar o Brasil como um dos protagonistas mundiais no desenvolvimento de aeronaves elétricas voltadas à mobilidade urbana do futuro.

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A Eve já acumula cerca de 3.000 pedidos potenciais da aeronave