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Blog voltado a Cultura, Inovação e o Empreendedorismo onde o repórter, Eloy Figueiredo deixará o leitor antenado com o momento e as tendências.

Erupção solar extrema afeta comunicações e acende alerta global para novos eventos

Explosão ligada à mancha AR 4295 interrompeu sinais de rádio e pode gerar novas tempestades solares nos próximos dias

Uma erupção solar extremamente forte foi registrada no início da noite desta segunda-feira (1º). O evento, classificado como X1.9, o tipo mais poderoso da escala de explosões solares, interrompeu temporariamente comunicações de rádio na Austrália e em países do sudeste asiático. O pico ocorreu às 02h49 UTC (23h49 de 30 de novembro no horário de Brasília), segundo dados fornecidos por satélites em órbita da Terra.

De acordo com o portal especializado Space Weather, a erupção está associada à mancha solar AR 4295, uma das regiões mais ativas atualmente na superfície solar. A Nasa explica que manchas solares são áreas de intensa atividade magnética capazes de liberar enormes quantidades de energia — justamente o que origina as erupções de maior impacto.

Quando alcançam a Terra, essas explosões lançam radiação que atinge as camadas superiores da atmosfera, interferindo diretamente na propagação das ondas de rádio. Como consequência, comunicações aeronáuticas, sistemas de GPS e rádios de emergência podem sofrer interrupções ou perda de sinal. Em contrapartida, partículas altamente energéticas podem gerar auroras em regiões próximas aos polos.

Foto: Eloy Figueiredo / Revista40grausErupção solar extrema da classe X1.9 afeta comunicações e acende alerta global para novos eventos
Erupção solar extrema da classe X1.9 afeta comunicações e acende alerta global para novos eventos

Além da AR 4295, especialistas identificaram outra mancha ainda maior: a AR 4294, que possui cerca de 10 vezes o tamanho da Terra e está entre as maiores já registradas pelos observatórios solares. Sua dimensão reforça o potencial para novos eventos intensos nos próximos dias.

Meteorologistas espaciais da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) afirmam que a região ativa deve continuar produzindo novas erupções, possivelmente da classe M — mais fracas, mas ainda capazes de gerar distúrbios. Até 3 de dezembro, porém, permanece a chance de um novo episódio da classe X, que exige monitoramento constante pelas agências internacionais.

A NOAA e a Nasa seguem acompanhando o comportamento das manchas solares e orientando setores sensíveis, como aviação e telecomunicações, sobre possíveis impactos decorrentes da atividade solar extrema.

Foto: Eloy Figueiredo / Revista40grausExplosão ligada à mancha AR 4295 interrompeu sinais de rádio e pode gerar novas tempestades solares nos próximos dias

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