VÍDEO: Papa Francisco recebe alta e aparece em público após mais de um mês

Em uma mensagem lida aos fiéis, o papa agradeceu as orações recebidas

O Papa Francisco deixou neste domingo (23) o Hospital Gemelli, em Roma, após mais de cinco semanas de internação devido a um grave quadro de pneumonia, que chegou a colocar sua vida em risco por duas vezes. Antes de deixar o hospital, o pontífice apareceu em público pela primeira vez desde o início da internação, emocionando os fiéis reunidos no local.

Sentado em uma cadeira de rodas, Francisco fez uma breve saudação aos presentes durante a tradicional oração dominical do Angelus, realizada por volta das 8h da manhã (horário de Brasília). Em uma mensagem lida aos fiéis, o papa agradeceu as orações recebidas durante o período em que esteve internado.

Foto: Reprodução/Instagram/Vaticano News
Papa Francisco recebe alta e volta a aparecer em público após mais de um mês internado

A bênção foi concedida do quinto andar do Hospital Gemelli — uma escolha feita pelo próprio pontífice para permitir uma melhor visualização por parte dos fiéis reunidos na praça próxima à unidade hospitalar. Tradicionalmente, o papa realiza esse momento do 10º andar, onde fica localizada a suíte papal. Desde 9 de fevereiro, Francisco não presidia a oração do Angelus.

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Após se despedir da equipe médica, o líder da Igreja Católica retornará ao Vaticano, onde seguirá um período de pelo menos dois meses de repouso, reabilitação e cuidados. Segundo os médicos, ele deverá evitar atividades extenuantes e eventos com grandes multidões durante essa fase de recuperação.

Apesar das limitações temporárias, o médico pessoal do papa, Dr. Luigi Carbone, afirmou no sábado (22) que Francisco poderá retomar gradualmente suas atividades habituais, desde que mantenha o ritmo de recuperação atual, considerado satisfatório.

Essa foi a hospitalização mais longa desde o início de seu pontificado, há 12 anos, e a segunda maior entre os papas nas últimas décadas. Sua saída do hospital foi recebida com alívio pelo Vaticano e por milhões de católicos ao redor do mundo, que acompanharam com preocupação os 38 dias de incertezas sobre seu estado de saúde.

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