Israel deporta Greta Thunberg e outros 170 ativistas detidos em flotilha
Em discurso, ativista sueca criticou líderes mundiais por conivência diante da crise palestina
RedaçãoO governo de Israel deportou, nesta segunda-feira (6), a ativista Greta Thunberg e outros 170 ativistas que estavam detidos na pequena frota que levava ajuda humanitária à Gaza.
Os deportados são cidadãos de Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suécia, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos. Nenhum dos 14 brasileiros detidos na flotilha foram deportados hoje.
“Mais 171 provocadores da flotilha Hamas–Sumud, incluindo Greta Thunberg, foram deportados hoje de Israel para a Grécia e a Eslováquia. (...) Todos os direitos legais dos participantes deste espetáculo de relações públicas foram e continuarão sendo plenamente respeitados", informou o Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Em discurso feito após chegar à Grécia, Greta Thunberg afirmou que usou a flotilha para ir à Gaza porque “ninguém foi acudir o povo palestino”. No seu apelo aos líderes mundiais, a sueca pediu para que estas pessoas se utilizassem de seus privilégios e plataformas para “deixarem de ser coniventes” e se posicionar.