Maduro acusa EUA de “pirataria naval criminosa” após apreensão de petroleiro

Líder venezuelano acusa governo norte-americano de buscar guerra na América do Sul
Redação
Foto: Reprodução | Jim Watson / Federico Parra/AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, classificou, nesta quinta-feira (11), como ato de “pirataria naval criminosa” a captura, por parte dos Estados Unidos, de um navio carregado de petróleo venezuelano.

“Sequestraram os tripulantes, roubaram o barco e inauguraram uma nova era, a era da pirataria naval criminosa no Caribe”, disse o venezuelano. “Ontem, a máscara [de Trump] caiu. Os supremacistas que estão governando os Estados Unidos querem uma guerra na América do Sul”, complementou.

O episódio ocorreu na quarta-feira (10), quando forças militares norte-americanas interceptaram e apreenderam um navio petroleiro perto da costa da Venezuela.

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De acordo com Maduro, o navio transportava cerca de 1,9 milhão de barris de petróleo venezuelano. Alguns registros do site de acompanhamento de navios MarineTraffic apontam, no entanto, o transporte de 1,1 milhão de barris.

O sul americano disse, ainda, que deve contestar a captura do petroleiro em instâncias internacionais.

“Venezuela vai garantir que todos os navios possam realizar o livre comércio de seu petróleo ao mundo”, falou.

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