Juiz mantém julgamento de acusado de matar esposa a facadas por ciúmes
Crime ocorreu no dia 26 de abril de 2019
RedaçãoO juiz Muccio Miguel Meira, 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, negou recurso e manteve a pronúncia de Gil Carlos Moreira Rodrigues para que seja julgado pelo Tribunal do Júri pelo assassinato da esposa Mônica Valéria Messias da Costa em um apartamento no bairro Cristo Rei, na zona Sul de Teresina, após uma suposta crise de ciúmes. A decisão é do dia 3 de julho,
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu no dia 26 de abril de 2019, quando o réu atacou a facadas a própria esposa dentro de um apartamento na zona Sul. De acordo com o órgão ministerial, o crime teria ocorrido por ciúmes, porque “o réu creditou à vítima um comportamento desrespeitoso quanto a sua pessoa”.
Após o feminicídio, foi o próprio acusado que acionou a polícia, informando sobre o assassinato: “eu matei a minha esposa”, teria dito ele a Polícia Militar. Ele ainda teria mandado mensagem de áudio para um homem afirmando que matou a esposa por causa dele.
“O crime foi perpetrado no contexto de violência doméstica e familiar, uma vez que estes mantinham uma relação conjugal há 10 (dez) anos”, disse o MP.
Em decisão de abril deste ano, o acusado foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal Popular do Júri pelo crime de homicídio, por motivo torpe, com a qualificadora de feminicídio.
Agora o juiz decidiu manter a pronúncia e determinou a intimação do acusado.” Tendo em vista a interposição de recurso em sentido estrito (com as razões), pela defesa, bem como apresentadas as contrarrazões, pelo Ministério Público, mantenho a Sentença de pronúncia em todos os seus termos, de acordo com o art. 589, do CPP”, afirmou na decisão.