Quase metade das armas registradas no Piauí estão com documento vencido, alerta PF

Essas armas, em sua maioria, são pistolas (cerca de 10 mil) e revólveres (6,7 mil)
Redação

Um levantamento da Polícia Federal, com base no Painel da Divisão Nacional de Controle de Armas (DARM), revela um dado preocupante: 46,5% das armas registradas no Piauí estão com o registro vencido. Isso significa que, das cerca de 25 mil armas cadastradas no estado desde 1965, mais de 11 mil estão em situação irregular.

Foto: Reprodução
Arma de fogo

Essas armas, em sua maioria, são pistolas (cerca de 10 mil) e revólveres (6,7 mil). Juntas, representam mais de 65% do arsenal civil registrado no estado nas últimas seis décadas.

O registro de arma de fogo é obrigatório e tem validade de 10 anos. Após esse período, o proprietário precisa fazer a renovação junto à Polícia Federal. Se isso não for feito, a arma passa a estar em situação ilegal, mesmo que tenha sido adquirida legalmente no passado. A posse de arma com registro vencido pode gerar consequências graves: apreensão do armamento, multa e até prisão, conforme o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003).

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A Polícia Federal alerta que esse alto índice de registros vencidos dificulta o controle das armas em circulação e aumenta o risco de que elas sejam desviadas para o crime, em casos de roubo, furto ou venda irregular.

O Painel da Divisão Nacional de Controle de Armas, que reúne informações atualizadas sobre registros de armas em todo o Brasil, mostra que a situação do Piauí segue uma tendência nacional, mas com percentual de irregularidade acima da média.

A recomendação é que os proprietários verifiquem a validade de seus registros e, se necessário, busquem imediatamente a regularização junto à Polícia Federal. Isso pode ser feito online, pelo sistema SINARM, ou presencialmente nas unidades da PF no estado.

Além da segurança pública, a regularização garante que o cidadão esteja dentro da lei e evite complicações futuras.

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