Secretário de Segurança diz que blogueira presa faz apologia ao crime

Chico Lucas critica a “naturalização” de criminosos na internet
Polícia

O secretário estadual de Segurança Pública, Chico Lucas, criticou a postura de criminosos se naturalizando e com isso ganham cada vez mais adeptos pela internet. A situação veio após a influenciadora Ana Azevedo ser presa hoje (30) suspeita de usar a rede social para fortalecer a facção Bonde dos 40.

Foto: Reprodução
Secretário de Segurança Pública Chico Lucas

“Ela faz apologia ao crime, ela mostra armas, diz que vão matar pessoas, ela faz tráfico de drogas, pratica a associação ao tráfico e estão naturalizando esses fatos. Ela é uma contumaz criminosa, ela não é blogueira, ela integra facção criminosa, comete crimes e tem que responder”, disse Chico Lucas.

Várias mulheres ligadas a umas organizações criminosas foram alvo de operação do Departamento de Repreensão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) na manhã desta quarta-feira (30), em oito barros de Teresina, Timon, no Maranhão e nos municípios de Demerval Lobão e Nazária.

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A exemplo da blogueira Ana Azevedo, que é um dos alvos da operação Faixa Rosa do DRACO. Ela residia no Grande Dirceu e foi expulsa por integrantes de uma facção criminosa. Ana chegou a sair de Teresina pelas ameaças, mas retornou. Hoje ela foi presa no bairro Santo Antônio, no residencial Dagmar Mazza, zona Sul de Teresina. Ao ser presa, Ana Azevedo mandou um recado aos seguidores e pediu apoio.

Foto: Reprodução
Delegado Charles Pessoa

O delegado Charles Pessoa disse que os alvos da operação são 15 mulheres, dentre elas, a Ana Azevedo.

“Ela participa de um núcleo composto exclusivamente por mulheres, então é o núcleo feminino da facção criminosa, é uma evolução infelizmente da atuação dessas organizações criminosas que é justamente inserir as mulheres dentro desse contexto. Ela se apresenta como coreana, também como influenciadora e por orientação da própria facção criminosa, uma das funções dela era disseminar essa cultura, essa ideologia da facção com o intuito de cooptar mais pessoas para ingressar na organização, além disso ela participava de ato tribunal do crime, era envolvida com posse e porte de arma de fogo, fazendo apologia do crime. De ostentação de armas, tirava foto com duas, três armas de fogo e usava as redes sociais justamente para o compartilhamento dessas informações”, disse Charles Pessoa.

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