Secretário diz que Tatiana Medeiros “atrapalha o dia a dia” da PM

Defende punição a advogados
Redação

O secretário de segurança do Piauí, Chico Lucas, comentou no final da manhã desta quinta-feira (22), o caso da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), internada após ser encontrada desacordada em um alojamento do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí. De acordo com o secretárior, o fato de custodiar a parlamentar “atrapalha” o dia a dia da corporação.

Foto: Reprodução
Secretário de Segurança Pública Chico Lucas

Recentemente, a Polícia Militar encontrou no alojamento da parlamentar um celular e um tablet escondidos. Em depoimento, a vereadora afirmou que seus próprios advogados lhe teriam fornecido os equipamentos.

Chico Lucas defendeu a punição aos advogados, caso seja comprovada participação na entrega dos aparelhos eletrônicos.

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“Na verdade, nós só vamos abrir o IPM; não temos nada a ver com o caso Tatiana. Tatiana é caso de Polícia Federal, é crime eleitoral, e a justiça eleitoral definiu isso. Nós aqui apenas acompanhamos o caso, pois não existe sala de estado maior; não precisamos resolver, mas já colocamos toda a assistência à disposição. Cabe à Polícia Federal e à justiça eleitoral tomar as providências. No nosso caso, vamos investigar se houve ação de algum policial, mas ela mesma relata em seu depoimento que foi um advogado quem os levou.”, afirmou a um meio de comunicação.

O secretário lamentou o fato da PM ter que "cuidar" da parlamentar, apesar de se tratar de uma investigação federal.

“Fica complicado, a gente tem que guardar uma pessoa que não é para ficar onde está. Até atrapalha nosso dia a dia. O advogado não pode ser revistado. O advogado leva o celular para a presa. Então, complexo, eu acho. A gente vai encaminhar também para a Polícia Federal pedindo a responsabilização desse advogado, que muito provavelmente cometeu um crime e atrapalhou a custódia de uma presa no QCG”, concluiu.

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