Governador do Piauí pede cautela em meio às investigações da Operação Omini
Rafael Fonteles defende punições em caso de ilegalidades, mas critica uso político da operação da PF
O governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), adotou um tom de cautela ao comentar a Operação Omini, da Polícia Federal, que apura indícios de crimes em contratos da Secretaria Estadual de Saúde envolvendo empresas privadas. A investigação aponta possíveis práticas de superfaturamento, lavagem de dinheiro, conflito de interesses e falsidade ideológica em contratos milionários, incluindo o fornecimento de software de gestão em saúde.
Fonteles declarou que a Secretaria de Saúde ainda não recebeu informações oficiais sobre a investigação, mas ressaltou que, caso sejam confirmadas ilegalidades cometidas por agentes públicos, “as punições devem acontecer”. O governador também enfatizou que o Executivo estadual apoia plenamente a atuação dos órgãos de controle.
Apesar disso, o chefe do Executivo criticou o que chamou de “uso político” da operação, destacando que é necessário aguardar a conclusão das investigações para que medidas concretas sejam adotadas.
Rafael Fonteles também comentou sobre uma foto em que aparece ao lado de um dos presos na operação, Bruno Santos Leal Campos, sócio da empresa Big Data Health, que figura entre as investigadas. Segundo o governador, a imagem não implica qualquer vínculo com as irregularidades apuradas pois o mesmo é uma pessoa pública e pedem pra tirar fotos com ele em todos os eventos abertos.
Confira trecho da entrevista onde o governador fala a respeito: Revista40grausoficial
A Operação Omini foi deflagrada pela Polícia Federal para aprofundar apurações sobre contratos firmados pela Secretaria de Saúde do Piauí, e segue em andamento com análise de documentos, bloqueio de bens e cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão.
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