Nomeação de Boulos muda divisão partidária na Esplanada: veja como fica

A ideia é levar o governo mais próximo dos movimentos sociais
Redação

Com a 13ª troca ministerial anunciada na noite de segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma nova divisão partidária na Esplanada dos Ministérios. A nomeação de Guilherme Boulos, que é do PSOL, como chefe da Secretaria-Geral da Presidência, deixa o partido de esquerda com mais um representante como chefe de pasta. A sigla que lidera, no entanto, segue sendo o PT.

Nomeação de Boulos muda divisão partidária na Esplanada: veja como fica

Boulos substitui Márcio Macêdo, que é do PT -- a sigla tem 11 filiados como ministros. O PSOL, partido do novo ministro, tem agora o deputado federal e Sônia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, na Esplanada.

Saiba como fica a divisão nos ministérios

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PT

Alexandre Padilha – ministro da Saúde;

Anielle Franco – ministra da Igualdade Racial;

Camilo Santana – ministro da Educação;

Fernando Haddad – ministro da Fazenda;

Gleisi Hoffmann – ministra de Relações Institucionais;

Luiz Marinho – ministro do Trabalho e Emprego;

Macaé Evaristo – ministra dos Direitos Humanos;

Márcia Lopes – ministra das Mulheres;

Paulo Teixeira – ministro do Desenvolvimento Agrário;

Rui Costa – ministro da Casa Civil;

Wellington Dias – ministro do Desenvolvimento Social;

MDB

Jader Filho – ministro das Cidades;

Renan Filho – ministro das Transportes;

Simone Tebet – ministra do Planejamento.

PSD

Alexandre Silveira – ministra de Minas e Energia;

André de Paula – ministro da Pesca;

Carlos Fávaro – ministro da Agricultura.

PSOL

Guilherme Boulos – ministro da Secretaria-Geral da Presidência;

Sônia Guajajara – ministra do Ministério dos Povos Indígenas.

PSB

Geraldo Alckmin – ministro da Indústria e Comércio;

Márcio França – ministro do Empreendedorismo, Microempresa e Empresa de Pequeno Porte.

PDT

Waldez Góes – ministro da Integração e Desenvolvimento Regional;

Wolney Queiroz – ministro da Previdência Social.

PCdoB

Luciana Santos – ministra da Ciência e Tecnologia.

PP

André Fufuca – ministro do Esporte.

Rede

Marina Silva – ministra do Meio Ambiente.

Republicanos

Silvio Costa Filho – ministro de Portos e Aeroportos.

União

Celso Sabino – ministro do Turismo.

Sem partido

Esther Dweck – ministra da Gestão;

Frederico de Siqueira Filho – ministro das Comunicações;

Jorge Messias – Advocacia-Geral da União;

José Múcio Monteiro –  ministro da Defesa;

Margareth Menezes – ministra da Cultura;

Marcos Amaro dos Santos – ministro do Gabinete de Segurança Institucional;

Mauro Vieira – ministro das Relações Exteriores;

Ricardo Lewandowski – ministro da Justiça e Segurança Pública;

Sidônio Palmeira – ministro da Secretaria de Comunicação Social;

Vinícius de Carvalho – Controladoria-Geral da União.

Macêdo deixa a pasta com o objetivo de disputar uma nova vaga na Câmara dos Deputados por Sergipe, nas eleições de 2026. Enquanto Boulos assume o ministério com a missão de "colocar o governo na rua, levando as realizações e ouvindo as demandas populares em todos os estados do Brasil".

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