Impasse no Aterro: Coronel da Reserva vê desinformação e articulação individual
Segundo ele, bloqueio ao lixão foi incentivado por grupos que querem pressionar o prefeitoUma nova crise envolvendo o funcionamento do aterro sanitário local veio à tona nesta semana. Em entrevista, o coronel da reserva Belém, da Policia Militar do Estado do Maranhao e técnico da Secretaria Municipal de Segurança de Teresina, afirmou que a paralisação das atividades no local foi motivada principalmente por desinformação e pela atuação de grupos com interesses individuais.
Segundo o coronel, a população foi induzida ao erro ao receber informações de que o "lixão" seria encerrado de forma imediata. “Disseram para eles que o lixão ia acabar. Eu digo, rapaz, nada acaba da noite para o dia”, declarou. Ele explicou que, apesar da área estar próxima da saturação, ainda há tempo para um plano de transição e recadastramento dos trabalhadores.
A situação se agravou quando manifestantes bloquearam o acesso ao aterro, mesmo após tratativas para normalização.“Já estava tudo certinho, já ia chamar o trator para limpar, para chamar os caminhões para descer. Mas, infelizmente, chegou uma meia dúzia aí e bagunçou tudo de novo”, lamentou o coronel.

O técnico também afirmou que há uma tentativa de inflar os protestos por parte de indivíduos que buscam promover instabilidade. “Tem gente aí que está querendo que o prefeito venha agora para falar com ele. E você sabe que tudo é através de agendamentos.”
O coronel destacou ainda que já há um encontro marcado para segunda-feira com representantes da Eturb, para esclarecer pontos sobre o recadastramento e os planos futuros para o local. “Eu me comprometi com eles, segunda-feira, nove e meia para dez horas, trazer o representante da Eturb, para vir conversar com ele e explicar as coisas.”
Diante da persistência do bloqueio, a Secretaria Municipal de Segurança avalia possíveis providências. “Nós estamos aqui para conversar, para resolver o problema da melhor maneira possível. Mas, se necessário, vamos providenciar a desobstrução com o apoio da limpeza e garantir que os caminhões retomem o descarregamento.”
A situação segue em monitoramento e novas ações deverão ser anunciadas nos próximos dias.

Manisfestantes ouvidos desejam apenas continuar trabalhando no local e querem garantias de que poderão.
Fonte: Revista 40 graus