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Presidente do TCE explica possíveis sanções a Dr. Pessoa por contas reprovadas

Câmara Municipal de Teresina votará em breve pareceres
Redação

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), Kennedy Barros, comentou sobre a reprovação das contas do ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, e explicou as consequências que podem decorrer do processo.

Presidente do Tribunal de Contas do Piauí, Kennedy Barros
Presidente do Tribunal de Contas do Piauí, Kennedy Barros

As contas de governo da gestão do Dr. Pessoa à frente da Prefeitura de Teresina, do ano de 2021 foi aprovada com ressalvas pela corte, porém os anos de 2022 e 2023 foram reprovadas por unanimidade pelo pleno do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Os relatórios foram encaminhados para a Câmara Municipal de Teresina, na comissão de finanças as contas dos três anos foram reprovados pela comissão e deverá ser analisada pelo planário da casa nas próximas semanas. 

"Quando julga as contas dos ordenadores, aí o nome é julgamento mesmo, ou seja, não vai para a Câmara apreciar o julgamento do tribunal. Então foi ordenador de despesa aqui no tribunal, tem um julgamento e esse julgamento tem muitos efeitos. Pode gerar ação de ressarcimento ao erário, pode gerar inelegibilidade, pode gerar para empresas que contrataram com a gestão pública impossibilidade de negociar, pode gerar lista de inelegíveis até a máxima até a perda da liberdade”, afirmou. 

Sobre os chefes de Executivo, ele explicou que a análise é distinta. “Neste caso, eles não são ordenadores de despesa, então o que o tribunal faz é uma visão macro da gestão, sobre os resultados alcançados e se a lei de responsabilidade fiscal foi cumprida. Esses resultados são encaminhados para o Poder Legislativo, câmaras municipais, assembleias legislativas ou, no caso da União, o Congresso Nacional, para que façam o julgamento, aí sim político”, salientou. 

Punições

Kennedy Barros reforçou ainda que, mesmo nesse campo político, a decisão pode trazer efeitos práticos. “Esses achados podem gerar, com a ratificação, também lista de inelegibilidade. Então, são aspectos de natureza diferente. Nestes casos, o tribunal emite um parecer técnico e encaminha para o julgamento político das casas legislativas”.

Fonte: Revista40graus e colaboradores

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