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Advogados e ex-gestora são presos em operação da Polícia Civil

Caso segue sendo investigado
Redação
Foto: SSP-PIViatura da DEOP
Viatura da DEOP

A Polícia Civil cumpriu três mandados de prisão temporária e mandado de busca e apreensão em desfavor dos advogados Juarez Chaves De Azevedo Júnior, Lucile De Souza Moura E Flávio Almeida Martins, nesta quarta-feira (22). Os investigados são suspeitos de crimes de associação criminosa, calúnia majorada, denunciação caluniosa e coação no curso do processo. 

O Revista40graus o espaço está aberto aos esclarecimentos via 86-99850-1234. 

Os mandados são da Central de Inquéritos de Teresina que decretou a prisão temporária de cinco dias dos três investigados, autorizou buscas e apreensões com a presenta de um representante da OAB-PI e determinou a extração de dados e afastamento do sigilo eletrônico e permitiu o compartilhamento de provas com outras autoridades.

Eles são suspeitos de produzirem dossiês falsos para intimidar desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí. 

Durante depoimento, um desembargador relatou que um dos advogados, alvo da operação, chegou a entregar um dossiê na mesa dele, em uma tentativa de coação e intimidação. O desembargador contou que o crime aconteceu um dia antes dele julgar uma apelação em que o advogado era parte.

Segundo apuração, na decisão o magistrado argumenta que os advogados não estavam atuando dentro das prerrogativas profissionais.

De acordo com as investigações, um advogado chegou a entregar um dossiê na mesa do desembargador um dia antes dele julgar um processo que o advogado era parte e o desembargador se sentiu coagido e informou a Polícia. Os crimes teriam sido praticados supostamente contra três juízes e dois desembargadores visando obter decisões favoráveis em ações relacionadas à reforma agrária.

Defesa 

Ao ser exonerada do governo do Estado, a professora Lucile Moura, havia divulgado uma nota de esclarecimento onde afirmava ter sido “equivocadamente associada a um processo que visava coagir desembargadores do TJPI” e nega qualquer envolvimento com os fatos investigados.

Ela reconheceu que compartilhou “inadvertidamente um arquivo PDF com supostas denúncias que circulava em grupos de WhatsApp, mas sem intenção ilícita”.

Lucile disse estar arrependida e reforçou o respeito ao Tribunal de Justiça do Piauí e o papel da Justiça no desenvolvimento do Estado e que “nunca desrespeitou qualquer Poder constituído nem seus representantes” e afirmou ainda que a verdade será esclarecida. 

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Fonte: Revista40graus e colaboradores

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