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Ministro Kassio Nunes nega habeas corpus e vereadora Tatiana Medeiros segue presa

TSE mantém prisão de Tatiana Medeiros, investigada por crimes eleitorais e organização criminosa

O ministro Kassio Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB), que permanecerá em prisão preventiva. A defesa solicitava a substituição da prisão por medidas cautelares, alegando que a parlamentar poderia responder ao processo em liberdade, mas o recurso foi rejeitado.

De acordo com a decisão, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) ainda não emitiu parecer definitivo sobre o caso, e caberá ao órgão analisar o mérito do habeas corpus impetrado.

Tatiana está presa há mais de um mês, investigada por possível envolvimento em uma organização criminosa, além de ser suspeita dos crimes de compra de votos, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. A parlamentar foi detida durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, conduzida pela Polícia Federal, e já foi formalmente denunciada à Justiça no último dia 13 de maio.

Foto: ReproducaoTSE mantém prisão de Tatiana Medeiros, investigada por crimes eleitorais e organização criminosa.
TSE mantém prisão de Tatiana Medeiros, investigada por crimes eleitorais e organização criminosa.

Celular e tablet encontrados na cela

Na manhã desta terça-feira (20), agentes realizaram uma vistoria na Sala de Estado-Maior onde Tatiana cumpre pena e encontraram um celular e um tablet em posse da vereadora. De acordo com a apuração, foi a própria parlamentar quem informou que os aparelhos haviam sido entregues por um de seus advogados. A Secretaria de Segurança Pública do Piauí confirmou o ocorrido e afirmou que irá investigar as circunstâncias do caso.

Financiamento ilícito e afastamento do cargo

As investigações da Polícia Federal apontam que a campanha eleitoral de Tatiana para o pleito de 2024 teria sido financiada com recursos de origem ilícita, supostamente oriundos de uma facção criminosa e de desvios de verba pública de uma ONG. A Justiça Eleitoral determinou seu afastamento do cargo, mas a cassação do mandato só poderá ocorrer após condenação definitiva, conforme explicou o procurador-geral da Câmara Municipal de Teresina, Pedro Rycardo Couto.

Fonte: Reprodução

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