Políticas sociais do governo protege aos mais vulneráveis, afirma Wellington Dias
De acordo com o ministro, os recursos repassados pelo programa têm papel fundamental na economiaDesde 2023, as políticas sociais adotadas pelo Governo Federal têm funcionado como uma verdadeira rede de amparo para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. A avaliação é do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias. Ele destaca os impactos estruturais do novo Bolsa Família, que vai além da simples transferência de renda.
Economia local movimentada com o Bolsa Família
De acordo com o ministro, os recursos repassados pelo programa têm papel fundamental na dinamização da economia local.
“Aquele dinheiro que chega na ponta movimenta o bairro, a comunidade. Cria-se um mercadinho, uma feira, um salão de beleza. Gera emprego e renda onde as pessoas vivem”, explica Dias.
Essa dinâmica foi comprovada por um estudo do Banco Mundial, intitulado Cash Transfers and Formal Labour Markets – Evidence from Brazil. A pesquisa revelou que, para cada real investido no Bolsa Família, a economia brasileira registra um retorno de R$ 2,16, beneficiando inclusive quem não é diretamente contemplado pelo programa.
Combate à fome e ao estigma
O ministro também repudiou críticas que relacionam o recebimento do Bolsa Família à falta de disposição para trabalhar. Segundo ele, a realidade de quem passa fome é dura e muitas vezes humilhante.
“Quem sente fome não consegue pensar em mais nada além de conseguir o que comer. Isso leva pessoas a aceitarem condições degradantes de trabalho em troca de um prato de comida”, afirmou.
Avanços no combate à fome e ao desemprego
Os números mostram progressos concretos: cerca de 24,4 milhões de pessoas deixaram de viver em situação de fome desde o início do atual governo. Além disso, o Brasil atingiu em 2024 a menor taxa média de desemprego da série histórica, com 6,6%.
Outro dado relevante: 98,8% das vagas formais geradas em 2024 foram preenchidas por pessoas inscritas no Cadastro Único, e 75,5% delas eram beneficiárias do Bolsa Família.
Os indicadores reforçam que os programas sociais não apenas aliviam a pobreza, mas também incentivam a formalização do trabalho e promovem mobilidade social.
Redução consistente da pobreza
Com base em dados do Banco Mundial, o Brasil registrou queda expressiva nos índices de pobreza entre 2021 e 2023:
- A taxa de pobreza caiu de 36,7% para 27,4%;
- A extrema pobreza foi reduzida de 9% para 4,4%.
Na prática, isso significa que aproximadamente 9,6 milhões de brasileiros saíram da condição de extrema pobreza nesse período — uma queda de 50%.
Mudanças no Bolsa Família ampliam autonomia
O ministro também apresentou detalhes das atualizações no programa, como a Regra de Proteção, que permite que beneficiários mantenham o auxílio mesmo após conseguirem emprego com carteira assinada ou iniciarem um pequeno negócio.
“Não faz sentido cortar o benefício de quem começou a trabalhar. Queremos que o Bolsa Família seja um trampolim, não uma prisão. A pessoa só sai do programa se estiver numa situação melhor, e se perder essa renda, volta automaticamente a receber”, explicou.
A proposta da nova regra é garantir uma transição segura para a independência financeira, sem forçar as famílias a escolher entre a estabilidade do benefício e oportunidades de geração de renda.