Inteligência Artificial pode agravar crise hídrica global alerta especialistas
Data centers de IA podem se tornar maior ameaça à água potável
Em um alerta que mistura tecnologia, geopolítica e meio ambiente, o especialistas afirmam que em menos de uma década, a Inteligência Artificial (IA) consumirá mais água potável do que os próprios seres humanos. A previsão se baseia na crescente necessidade de resfriamento dos centros de dados — infraestrutura essencial para o funcionamento de ferramentas de IA, como assistentes virtuais, geradores de imagem e grandes modelos de linguagem.
Esses data centers operam ininterruptamente, processando cálculos complexos, criando conteúdos e respondendo a milhões de solicitações simultâneas. Para evitar o superaquecimento, milhões de litros de água potável são utilizados diariamente. “A nova disputa global não é só por dados, é por água”, diz.
Enquanto a classe média se preocupa com a valorização do metro quadrado nas grandes cidades, investidores internacionais estariam silenciosamente adquirindo terras com acesso a nascentes, rios e aquíferos no Brasil — país que concentra 12% da água doce do planeta. “As terras estão sendo negociadas em silêncio. Mas não por brasileiros. Por estrangeiros”, denuncia o texto.
A tendência, segundo Especialistas, é que a próxima valorização imobiliária ocorra não à beira-mar, mas às margens de rios. “A água será o ativo mais cobiçado do mundo. E quem tiver terra com água vai ter poder.”.