Lula e Trump conversam, crime treme: Brasil puxa liderança e mostra força diplomática
Entre tarifas, cooperação e geopolítica quente, o Brasil de Lula vira protagonista — e ainda dá aula de civilidade
RedaçãoEm plena tensão no Caribe e com a Venezuela virando peça de xadrez internacional, o presidente Lula decidiu fazer o que líderes seguros fazem: pegar o telefone e resolver as coisas conversando, não com bravatas. Ligou para Donald Trump nesta terça-feira (2) e colocou na mesa um tema que interessa ao Brasil, aos EUA e ao planeta inteiro — o combate ao crime organizado.
Sem usar Caracas como pano de fundo (embora estivesse piscando em neon no cenário), Lula fez o que se espera de um presidente com foco: pediu urgência e cooperação real dos Estados Unidos. Nada de discursos vazios — cooperação prática, porque crime transnacional não respeita fronteira, mas respeita quando o Brasil decide agir.
Foram 40 minutos de conversa que trataram também de comércio e economia. E, olha, quando Lula elogiou os EUA por retirarem os 40% de tarifa extra sobre carne, café e frutas brasileiras, não foi só gentileza diplomática. Foi o Brasil recuperando espaço, influência e respeito.
O Planalto resumiu bem:
Lula explicou como o governo vem asfixiando financeiramente o crime organizado — de facções a suas ramificações internacionais. Trump, por sua vez, disse que apoia totalmente ações conjuntas. Traduzindo: os dois combinaram continuar falando e trabalhar juntos. Quem diria? O Brasil puxando conversa e alinhando cooperação no tabuleiro global.
Enquanto isso, os EUA seguem com sua operação antidrogas no Caribe, repleta de navios, caças e militares — algo que a Venezuela vê como ameaça, e não como combate ao narcotráfico. Problema deles. O Brasil segue no seu, com Lula garantindo que a diplomacia trabalhe para o interesse nacional, não para crises de terceiros.
A Abin, aliás, apontou interferência externa e crime organizado como riscos eleitorais para 2026. Nada como o timing perfeito para reforçar alianças sérias — e não aventuras improvisadas.
E, como se não bastasse, a conversa ainda toca o debate quente no Congresso: PEC da Segurança Pública, PL Antifacção, disputas políticas e governadores reclamando da União. Pois bem: enquanto alguns cruzam os braços, o governo Lula responde com proposta, diálogo e política pública — aquela com P maiúsculo.
No final das contas, a ligação com Trump mostra que, no meio da turbulência mundial, o Brasil segue fazendo o que sabe: defender seus interesses, reforçar sua soberania e lembrar que, quando Lula pega o telefone, o mundo escuta.