Covardia sem roteiro: polícia prende dupla suspeita de matar jovem e ocultar corpo em Teresina
Criminosos confessam assassinato; investigação desmonta versão dos “valentões” de mata fechada
RedaçãoA covardia ganhou nome e endereço. O corpo de Emilly Yasmyn Silva Oliveira, 24, desaparecida desde domingo (30), foi encontrado neste sábado (6) em uma área de mata na região da estrada da Alegria, em Teresina. Dois homens já foram identificados, presos e — como todo criminoso sem noção — confessaram o crime quando a polícia bateu à porta.
Emilly, natural de Petrolina (PE), trabalhava como garota de programa e veio à capital para atender clientes. Ela saiu dizendo às amigas que encontraria um rapaz e, depois disso, silêncio total: mensagens ignoradas, localização desligada — o tipo de desaparecimento que só gente covarde provoca.
Segundo o delegado Jorge Terceiro, do DHPP, os suspeitos mataram a vítima, atearam fogo no corpo e ocultaram o cadáver. O plano? Péssimo. A polícia encontrou o local com apoio de inteligência e autuou a dupla por feminicídio majorado e ocultação de cadáver. Para “gênios do crime”, a dupla mostrou desempenho digno de vilão de série ruim.
O corpo estava em fase esquelética devido às queimaduras, o que exige exame de DNA para confirmação oficial. Nem isso impediu que o inquérito juntasse elementos suficientes para identificar a vítima. Uma amiga levou até a escova de dente de Emilly ao DHPP para auxiliar no exame — enquanto os responsáveis pelo crime já contavam versão detalhada do ataque.
Segundo o depoimento obtido, o crime começou com um desentendimento sobre o valor do programa. A discussão virou violência: um dos suspeitos a imobilizou com um golpe no pescoço e a asfixiou com um cabo — depois incendiou o corpo. Um ato brutal e covarde, praticado por quem acha que tirar vidas é solução de conflito.
As amigas de Emilly acionaram o DHPP no mesmo dia do desaparecimento. A investigação avançou rápido, desmontou a narrativa dos “bravos da mata” e mostrou que, no fim, não existe valentia em atacar uma mulher — só covardia pura.