Foragido “profissional”: suspeito some, mas a Polícia e a Justiça segue no encalço por Tainara
Mesmo tentando desaparecer, suspeito não apaga a gravidade do crime — e a Justiça já o espera
RedaçãoA cada dia que passa, fica mais evidente quem está do lado certo da história. De um lado, Tainara Souza Santos, 30 anos, mãe, trabalhadora, alegre e querida por todos que a conhecem. Do outro, Douglas Alves da Silva, 26 anos — o suspeito que, segundo a investigação, teria escolhido transformar a Marginal Tietê em palco de uma tentativa brutal de feminicídio e agora tenta se reinventar como atleta de fuga.
Identificado por testemunhas e por imagens cristalinas, Douglas segue foragido, aparentemente apostando na velha tática de desaparecer para ver se a Justiça se cansa. Spoiler: não vai. A própria defesa da vítima já aponta a possibilidade de que o suspeito tenha fugido para o Ceará, enquanto diligências avançam para encontrá-lo. A lei não tem pressa — mas também não dorme.
O caso, investigado como tentativa de feminicídio, mostra um grau de violência que dispensa adjetivos. As câmeras registraram o momento em que Tainara foi atropelada e, logo depois, arrastada por um carro preto do lado de fora do porta-malas — cenário tão chocante que dispensaria descrição, não fosse necessário para revelar a gravidade do que ocorreu. Segundo a família, o motorista era o ex-ficante que insistia em persegui-la.
Tainara perdeu as duas pernas em decorrência da violência sofrida. Socorrida por pessoas que não pensaram duas vezes antes de agir, ela segue internada na UTI, estável, após cirurgias delicadas — e ainda precisará passar por enxertos de pele devido às lesões graves causadas pelo arrastamento. A luta dela agora é pela vida, pela recuperação e pela reconstrução do que o crime destruiu.
A vítima é descrita como uma mulher radiante, divertida, dedicada aos filhos e cheia de planos. Nem o horror vivido foi capaz de apagar isso. Amigos e familiares reforçam que ela sempre buscou aproveitar a vida — e agora querem garantir que ela também tenha direito à Justiça.
A defesa da vítima, representada pelos advogados Fabio Costa e Wilson Zaska, deixou claro: o caso não ficará impune. E, enquanto Douglas tenta seguir escondido, talvez acreditando que fugir é estratégia jurídica, a Justiça segue fazendo o que faz de melhor — trabalhando com fatos, provas e determinação.
Fugir pode até ser um talento momentâneo. Mas responder pelo que fez é inevitável. E Tainara, sua família e a sociedade esperam — com razão — que esse dia chegue logo.
O Revista40graus por conselho editorial e diante de tamanha crueldade resolveu não divulgar o vídeo do ocorrido mas relata o caso e contribui para o combate a violência em todos os termos dentro da legislação vigente.