DHPP desmonta versão dos suspeitos e expõe brutalidade contra Emilly
Polícia avança, prende acusados e dá voz à vítima silenciada pela covardiaA Polícia Civil do Piauí não está esperando “versões criativas” de criminosos para explicar o assassinato de Emilly Yasmyn, 24 anos. Com a prisão de Hilton Carvalho e Carlos Roberto, o DHPP colocou luz sobre um crime que os suspeitos tentaram encobrir com fogo, fio de cobre e muita mentira. Quando a vítima não pode falar, a investigação fala por ela — e com ironia da realidade, a polícia faz o papel que os acusados tentaram enterrar no matagal.
As diligências mostram que Emilly estava apenas trabalhando, fazendo seu segundo programa da noite e avisando ao motorista — que ainda tentou alertá-la sobre o risco da região. O condutor foi enganado pelos mesmos que depois tentaram queimar provas, sem lembrar que esqueceram um detalhe: a polícia existe, investiga e prende. Os “clientes” que não tinham dinheiro para pagar nem a corrida agora têm estadia garantida, sem necessidade de aplicativo.
O delegado Jorge Terceiro explica que o motivo da discussão foi justamente o dinheiro que deveria ser pago a Emilly. Em vez de honrarem o acordo, os suspeitos preferiram a covardia: um golpe pelas costas, estrangulamento com fio de cobre e depois o corpo carbonizado para tentar apagar a evidência de um feminicídio brutal. A crueldade, porém, virou elemento de prova — e a pressa em destruir vestígios levantou a suspeita de violência sexual, que os laudos poderão confirmar.
A investigação segue firme, ignorando versões mal ensaiadas e revelando a dinâmica real do crime. A polícia quer saber quem mais ajudou, quem emprestou o carro, quem comprou gasolina, quem participou da ocultação. Enquanto isso, o pai da jovem reconhece a filha no IML e a dignidade que lhe foi negada em vida agora é defendida com cadeia, inquérito e laudos.
Os acusados serão investigados por feminicídio majorado e ocultação de cadáver. A polícia trabalha para individualizar condutas, mas deixa claro: se a intenção era acabar com as provas, não acharam que a verdade é mais resistente que gasolina. Aqui, quem fala é a justiça — e quem corre é o crime.
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Fonte: Revista40graus, DHPP, IML, mídias e colaboradores
