Quando o crime acha que manda, a polícia lembra quem manda de verdade
Operação Regional Norte desmonta “núcleo poderoso” que desmoronou ao primeiro amanhecerOperação desarticula núcleo de facção envolvido em tráfico e homicídios no Norte do Piauí
As forças de segurança do Piauí acordaram cedo nesta terça-feira (2) — bem mais cedo, inclusive, que o pessoal da facção que jurava dominar bairros de Parnaíba e cidades vizinhas. Com a Operação Regional Norte, a polícia decidiu mostrar que, no jogo da criminalidade, os criminosos até tentam, mas quem apita mesmo é o Estado.
Foram 23 mandados de prisão temporária e 24 de busca e apreensão autorizados pela Justiça, porque aqui tudo é no legalismo — ao contrário das atividades preferidas do grupo, que incluíam tráfico de drogas, armas circulando como se fossem controle remoto, lavagem de dinheiro e homicídios, consumados e tentados. Um verdadeiro “combo do crime”, desmontado em poucas horas.
Segundo a Polícia Civil, os alvos eram integrantes da famosa célula criminosa “Regional Norte”, espalhada entre Parnaíba, Ilha Grande, Campo Maior, Regeneração, Teresina e Água Branca. O pessoal até gostava de brincar de domínio territorial — até descobrir que território mesmo quem define é a lei.
Para o delegado Charles Pessoa, a operação é mais um belo recado aos que insistem em testar o limite da segurança pública:
“Estamos diante de um núcleo altamente estruturado. Essa operação reafirma que não há espaço para organizações criminosas no Piauí, e seguiremos firmes no combate a esse tipo de crime”, afirmou.
A ação foi coordenada pelo DRACO, com apoio de praticamente todo o alfabeto operacional da segurança estadual: FEISP, Canil da FEISP, Força Tática, BETAP, DPI, inteligência da SSP e da Polícia Civil, além do BEPI e do BOP da PM.
Quando a polícia se junta desse jeito, o crime não ganha nem discussão — quanto mais território.
Fonte: Revista40graus, SSP-PI e colaboradores
