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Barras é citada em esquema de venda de sentenças do TJ-PI

Revista Piauí revela suposto envolvimento de Lia Rachel e James Pereira em manipulação de decisões

A revista Piauí divulgou, nesta segunda-feira (28), novas informações sobre o escândalo que abala o Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI). O desembargador James Pereira e sua filha, a advogada Lia Rachel, são apontados em um suposto esquema de negociação de decisões judiciais.

Segundo o depoimento de um assessor ao qual a reportagem teve acesso, os pagamentos pelas “sentenças favoráveis” nem sempre eram feitos em dinheiro — em alguns casos, a troca envolvia influência política.

Entre os documentos apreendidos pela Polícia Federal, um bilhete escrito por Lia Rachel trazia a seguinte anotação:

“Segurar o caso do Edilson Sérvulo até março. Foi pedido do deputado Georgiano.”

Foto: Divulgação“Segurar o caso do Edilson Sérvulo até março. Foi pedido do deputado Georgiano.”
“Segurar o caso do Edilson Sérvulo até março. Foi pedido do deputado Georgiano.”

O texto faria referência ao processo de cassação do prefeito de Barras, Edilson Capote (PSD). O assessor relatou que apenas cumpriu a ordem de manter o caso parado, seguindo orientação vinda do gabinete.

O episódio reacende uma suspeita antiga sobre a interferência política no Judiciário piauiense, sugerindo que o poder de influência de determinados grupos pode ultrapassar as fronteiras eleitorais e alcançar instâncias judiciais e investigativas.

Fontes ouvidas pela reportagem acreditam que novos desdobramentos devem ocorrer nos próximos dias, à medida que a Polícia Federal aprofunda as apurações sobre o caso.

Fonte: Revista Piaui

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