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Carnaval de Teresina: Draga Alana diz que concorda, mas em partes, com prefeito

O vereador Dudu também se posicionou: 'Não é um custo astronômico'
Redação

O Carnaval de Teresina foi pauta na Sessão Ordinária da Câmara Municipal nesta terça-feira (18). O vereador Draga Alana manifestou apoio parcial à decisão do prefeito Silvio Mendes em não priorizar investimentos na festa, mas ressaltou a importância de setores essenciais como saúde, transporte e educação. “Realmente, ele [Silvio Mendes] tinha que ter a cautela, o cuidado de priorizar mais a saúde para o povo, que realmente é o que precisa. Cuidar também do transporte coletivo, assim como da educação, e vejo que o prefeito foi muito assertivo, pois esses são temas prioritários neste momento”, declarou o vereador.

No entanto, Draga Alana também destacou a relevância econômica do carnaval para diversos trabalhadores da cidade. “Quem quem me conhece sabe que sou um jovem que sempre gostou e sempre apoiou essas festividades na nossa capital e pensando não apenas nas simples alegrias que as pessoas vivenciam nesses momentos de festa, mas também naqueles que sobrevivem dessas atividades, como as categorias de trabalhadores que vendem seu arrumadinho, sua bebida, os profissionais de palco, as bandas. Alguém depende dessa renda para se sustentar”, enfatizou.

Foto: Divulgação/InstagramCâmara Municipal de Teresina Inicia Trabalhos do 1º Ano Legislativo
Carnaval de Teresina: Draga Alana diz que concorda em partes com Silvio Mendes

O vereador Dudu (PT) também se pronunciou sobre o impacto da falta de apoio à cultura. Ele lembrou que a classe cultural foi uma das mais afetadas pela pandemia e defendeu a importância da mobilização popular em eventos como o corso. “Vale lembrar que essa classe da cultura foi afetada e o que mais sofreu na época da pandemia foi exatamente isso aqui. Posso afirmar que esse é um tema importante. Muita gente tem medo do Carnaval, do corso, das festas populares. Mas o corso não é organizado pela prefeitura, não é pelo Estado, não é por ninguém. É o povo! A prefeitura apenas oferece a estrutura, interditando a via; o Estado garante a segurança; e o povo é quem se mobiliza e participa”, pontuou.

Dudu também questionou os gastos municipais e a priorização de recursos. “Não é um custo astronômico. No entanto, acabei de relatar aqui uma liberação de R$ 6.370.000 para a contratação de um escritório que buscará junto ao governo federal dividendos e diferenças de alíquotas. Inclusive, acho estranho o direcionamento desse edital para a contratação desse escritório, sendo que já temos a própria prefeitura do município para lidar com isso”, afirmou.

Os vereadores concordaram na necessidade de um planejamento equilibrado para a gestão municipal, garantindo que tanto as necessidades básicas da população quanto a valorização da cultura e da economia criativa sejam levadas em consideração.

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