Ministro Wellington Dias rebate Zema e esclarece regras do Bolsa Família no Brasil
Programa atende mais de 20 milhões de famílias e permite permanência mesmo com emprego formalO governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Partido Novo), declarou em entrevista à BBC que os beneficiários do Bolsa Família deveriam deixar o programa ao conseguirem um emprego formal. A afirmação foi interpretada como desconhecimento sobre o funcionamento da política social.
Em resposta, o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, divulgou um vídeo explicando que o programa já prevê a permanência de beneficiários mesmo com vínculo formal de trabalho.
“O Bolsa Família já permite que as pessoas possam trabalhar sem perder os benefícios. Mais de 4 milhões de famílias recebem o programa mesmo após conseguirem emprego formal”, afirmou.

Dias detalhou que uma família de cinco pessoas só deixa de receber o auxílio quando a renda ultrapassa cinco vezes o valor de R$ 706, referência do programa. Até esse limite, os beneficiários continuam recebendo por pelo menos 12 meses, com possibilidade de redução do valor para 50%. Caso voltem ao desemprego, retornam automaticamente ao programa, sem necessidade de nova inscrição.
O Bolsa Família, que atende mais de 20 milhões de famílias em todo o Brasil, exige contrapartidas como a matrícula e frequência escolar das crianças e o acompanhamento da saúde. Para o governo federal, essa estrutura garante que o benefício contribua de forma sustentável para a redução da pobreza e da desigualdade.
Segundo o ministro, a regra dá segurança às famílias para ingressar no mercado formal sem o risco de perder imediatamente a proteção social, fortalecendo o processo de inclusão e combate à vulnerabilidade.

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