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STF forma maioria para permitir nomeação de parentes em cargos políticos

Corte entende que indicação de familiares para ministérios e secretarias não configura nepotismo
Redação

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quinta-feira (23), para considerar válido o entendimento de que prefeitos, governadores ou presidentes possam nomear parentes para cargos políticos, como os de comandos de secretarias municipais e estaduais ou ministérios.

Foto: Reprodução | Gustavo Moreno/STFFachada da sede do STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça dos Três Poderes, em Brasília
Fachada da sede do STF (Supremo Tribunal Federal), na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Os ministros Cristiano Zanin, André Mendonça, Nunes Marques, Alexandre de Moraes e Dias Toffoli acompanharam o voto do relator, Luiz Fux. o ministro Flávio Dino divergiu dos outros. Ainda faltam se manifestar Carmén Lúcia, Gilmar Mendes e Edson Fachin. 

Os magistrados analisam, no plenário, um recurso que discute se a prática poderia configurar nepotismo, ato proibido pela Constituição.

O caso analisado envolve uma lei municipal de Tupã (SP), que permite a nomeação de parentes de até terceiro grau, consanguíneos e afins para o secretariado municipal.

Embora a Corte já tenha formado maioria para definir o entendimento de que não há nepotismo nesse caso, o julgamento ainda não foi concluído. Após o retorno deste, os ministros restantes devem apresentar seus votos e será elaborada uma tese, ou seja, um resumo que vai guiar a aplicação da decisão na Justiça.

Fonte: Reprodução | g1 | Folha de S. Paulo

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