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A repórter Alessandra Fonseca traz as análises e os bastidores da política do Piauí e do Brasil na Revista40graus. Coberturas gerais do Legislativo e Executivo.

PL que proíbe músicas sensuais nas escolas tem veto parcial e reação na Câmara

A vereadora Samantha Cavalca (Progressistas), autora da proposta falou sobre; confira
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Os vereadores de Teresina se mobilizaram após o prefeito Silvio Mendes (União Brasil) vetar parcialmente o Projeto de Lei que proíbe o uso de músicas e coreografias com conteúdo sensual nas escolas da rede municipal. O veto atinge especificamente o trecho que atribuía aos diretores das unidades escolares a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento da norma.

Em resposta, os parlamentares se articularam e conseguiram reunir cerca de 20 assinaturas em um movimento que pretende derrubar a decisão do Executivo. A vereadora Samantha Cavalca (Progressistas), autora da proposta, avaliou a ação como um sinal claro dirigido ao prefeito.

Foto: Pabllo RuanVereadora Samantha Cavalca
Vereadora Samantha Cavalca

"Eu já disse ao prefeito: ‘Quem tem todo mundo, não tem ninguém’. Está na hora de ele consolidar sua base. Base é grupo fechado, firme, que está junto para o que der e vier", declarou a vereadora.

Apesar do veto, o conteúdo principal do projeto – a proibição de músicas e danças com apelo sensual – continua em vigor. A matéria retorna agora à Câmara Municipal para uma nova rodada de análise e debate.

“O prefeito vetou apenas o trecho sobre a fiscalização. Ele pode reorganizar isso com a Secretaria de Educação. O que estamos vendo hoje é uma resposta política clara. Quase 20 vereadores assinaram esse movimento. Eles entenderam a necessidade de pressionar”, completou Cavalca.

Divergência interna

Nem todos os parlamentares, porém, compartilham da leitura de Cavalca. O vereador João Pereira (PT), vice-presidente da Comissão de Educação, discordou da colega e afirmou que a mobilização não deve ser encarada como uma disputa política. “É comum que a Câmara se organize para contestar vetos. Mas não faço recados, faço diálogo direto, olho no olho. Mesmo se eu fizesse parte da base, manteria essa postura. Vamos tratar esse tema com responsabilidade e equilíbrio”, disse o parlamentar.

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